quinta-feira, 24 de abril de 2008



A psicomotricidade Relacional trabalha uma série de problemas nas relações interpessoais, como comportamentos agressivos, inibidos ou passivos. Outra função é potencializar a socialização, a partir do desenvolvimento da conduta social baseado em valores humanos éticos.

Para Nuria Franch, a Psicomotricidade Relacional tem por objetivo permitir à criança expressar suas dificuldades relacionais e ajudá-la a superá-las.
A Psicomotricidade Relacional propõe uma decodificação simbólica da atuação espontânea do sujeito, fazendo uma leitura de seu conteúdo comunicativo-simbólico, para intervir na estruturação e evolução da dimensão afetiva.

A Psicomotricidade Relacional se propõe a operar sobre estes núcleos psicoafetivos que geram atitudes relacionais, oferecendo um espaço de jogo espontâneo, para que possa manifestar suas necessidades e desejos. O espaço a que se propõe a Psicomotricidade Relacional através do jogo, será um espaço onde se busca potencializar e, muitas vezes resgatar o prazer corporal, através do movimento, reconhecendo uma unidade corporal, uma "unidade vital indivisível", que é a criança.




O CORPO

O importante é a consciência de nós mesmos e de nosso "universo".
O contato corporal faz com que a criança comece a ter noção, consciência de seu próprio corpo, e portanto seu próprio eu, se localizando no espaço e no tempo, construindo sua própria identidade.
Trabalha os conflitos e as necessidades mais profundas que a mesma possui.
Muitas crianças e adolescentes que não dominam a linguagem verbal ou escrita podem expressar-se através do corpo.

"Quanto mais vivo for seu corpo, mais vibrante você estará no mundo." Lowen