sexta-feira, 3 de agosto de 2007







A criança aprende os conceitos e as palavras correspondentes aos diferentes segmentos e às diferentes regiões do corpo bem como suas funções. A este respeito, Vayer (1982, p. 31) afirma:



Estes conceitos não fazem parte da experiência propriamente dita, são entidades abstratas mais do que processo perceptivo ou afetivo. Mas a existência de tais conceitos influencia, certamente, a experiência corporal.

A nominação das partes do corpo, como diz Ajuriaguerra (1980, p. 343), confirma o que é percebido, reafirma o que é conhecido e permite verbalizar (por um mecanismo de redução) aquilo que é vivenciado.
Na realidade, a criança tem uma representação gráfica da imagem de si. Podemos inferir esta imagem através de seu desenho da figura humana. Por esta razão, quando queremos conhecer a visão da criança sobre si mesmo, pedimos que ela realize um desenho da figura humana.
Morais e Santos também conceituam o esquema corporal dizendo que resulta das experiências que possuímos, provenientes do corpo e das sensações que experimentamos. Por exemplo: andar, sentar-se, segurar o lápis ou a caneta de modo correto, com equilíbrio e com movimentos coordenados, depende de uma noção adequada do esquema corporal. O esquema corporal, portanto, regula a postura e o equilíbrio.

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