sexta-feira, 3 de agosto de 2007







Para uma criança agir através de seus aspectos psicológicos, psicomotores, emocionais, cognitivos e sociais, precisa ter um corpo “organizado”. Essa organização de si mesma é o ponto de partida para que descubra suas diversas possibilidades de ação e, portanto, precisa levar em consideração aspectos neurofisiológicos, mecânicos, anatômicos, locomotores.
Concordamos com Picq e Vayer (1985) quando afirmam que esta organização de si envolve uma percepção e controle do próprio corpo através da interiorização das sensações. Isto quer dizer que a criança aprende a conhecer e a diferenciar seu corpo como um todo e também a sentir suas possibilidades de ação. Ela precisa, também, adquirir um equilíbrio econômico e postural, uma lateralidade bem definida, uma independência dos diferentes segmentos corporais e um domínio das pulsões e das inibições.

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